03/08/2016

O Brasil de Saint Hilaire:
Campos Gerais do Paraná 

https://www.youtube.com/watch?v=IwWm7R0zsx0
Narrativa preciosa dos sertões do Paraná, A Botânica Romântica de Saint Hilaire mostra o contato com os índios, os diamantes do Tibagi, a riqueza de nossa flora, a expressividade da Araucária Angustifólia, a Ilex Paraguariensis. O Canion do Guartelá.

27/01/2016

Rodovias do Vale do Ivaí, Estrada do Jacutinga e memórias das eleições de 1998.
Lembro-me das condições em que se encontravam as rodovias no Vale do Ivaí no ano de 2002.
Estavam se completando 8 anos de Jaime Lerner (PFL, atual DEM) e de Fernando Henrique Cardoso, o FHC do PSDB...

Nesta segunda-feira (14), o deputado Artagão Júnior acompanhou os prefeitos Fábio Hidek (São João do Ivaí) e Carlos Gil (Ivaiporã), além de outros prefeitos…
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... 8 anos de muita corrupção.
Já a reeleição Lerner/FHC, no ano de 1998, foi uma pouca vergonha. Bem certinho, nada de vergonha na cara. Em 1998 tivemos a primeira eleição com possibilidade de reeleição, depois que FHC, como primeira iniciativa de proposta de Emenda Constitucional de seu governo, se propôs a admissibilidade da reeleição em cargos do poder executivo, como presidente, governadores e prefeitos. O escândalo da compra de votos para a reeleição, com provas concretas de que muitos parlamentares venderam seus votos por R$200.000,00 cada. Lembro-me que o engomadinho Alvaro Dias, tendo trabalhado na privatização da Telepar, fez acordo branco e se elegeu para o Senado Federal da República, de onde nunca mais saiu. Nem o Nícolas Maduro passou perto de tanta longevidade nas benécies do poder. Alvaro deixou o PSDB, por assinar requerimento para a instalação da CPI da Corrupção contra o governo FHC. Osmar Dias, seu irmão, também longevo nas estruturas do poder, também assinou em favor da CPI. Flávio Arns, assim como Alvaro deixou o PSDB e filiou-se ao PT, onde eleger-se-ia Senador da República, mas não terminaria o mandato no PT. Alvaro Dias, retomemos 1998, usou e muitas vezes o jatinho do doleiro Alberto Yousseff de Londrina, operador do deputado do PP, o José Janene. Mas não era de graça. Quem pagava pelos vôos era o povo de Maringá, como depois acabou revelado pelo ex-secretário Paolichi, brutalmente assassinado anos depois, num típico caso de queima de arquivo. A experiência de luta contra a corrupção em Maringá, ou em Londrina, onde em 1998 funcionou o esquema AMA/COMURB do Antonio Belinati do PP, não foi suficiente para acabar com a corrupção nesses municípios e muito menos no Paraná. No estado as compras de votos eram bancadas com dinheiro de caixa dois derivados da privatização da Telepar, concessões de telefonias e de rodovias, rede ferroviária, vendas de ações da Copel e Sanepar, privatização do Banco do Estado do Paraná, o Banestado. O Banestado as Contas CC5 foram uma farra. Um dos maiores escândalos de corrupção de todos os tempos no Brasil e no mundo. Lá estava o delator Alberto Youssef. Lá estava o juiz Sergio Moro dando ao doleiro o benefício da colaboração. Na liquidação do Banestado, o Lerner e o Reinhold Stephanes assinaram em nome da população paranaense um compromisso de pagamento de uma dívida monumental durante 30 anos. Ainda de 1998, relegeram-se Lerner e FHC, respectivamente contra Roberto Requião e Luis Inácio Lula da Silva e elegeram amplas bancadas do PSDB/PFL e afins.
Lembro-me bem daquelas reeleições de 1998. O FHC jurou de pé junto que o Real era muito forte e que a política econômica receitada pelo Fundo Monetário Internacional - FMI, de Taxa Selic a 45% era a nossa salvação. Dias depois, o Real desmorona frente ao dólar e os banqueiros amigos sacam tudo antes da "crise". No Paraná, o Lerner saiu prometendo obras com os deputados estaduais do lugar, numa típica política de coronéis regionais. No Vale do Ivaí tínhamos o Miltinho Púpio, distribuindo cheque e prometendo obras. Asfalto para Ariranha do Ivaí, Arapuã a Romeópolis. Quantas obras iniciadas e abandonadas após a reeleição do Lerner.
Lembro-me das condições em que se encontravam as rodovias no Vale do Ivaí no ano de 2002.
Lembro-me que neste ano, Roberto Requião do PMDB, elegeu-se governador falando que o pedágio ou abaixava ou acabava. Falava também que investiria nos chamados "caminhos da liberdade", investindo nas rodovias não privatizadas e oferecendo alternativa de qualidade a veículos e caminhões. De fato, justiça seja feita: as rodovias do Vale do Ivaí foram recuperadas. Entre Reserva, Cândido de Abreu, Manoel Ribas, o que estava em cacos, foi dignamente recuperada. Entre a Placa Luar, Lunardelli, São João do Ivaí, Barbosa Ferraz, Fênix, Engenheiro Beltrão, igualmente recuperada das crateras e do mato, ao asfalto e sinalização. De Pitanga a Mauá da Serra. Borrazópolis, Kaloré, Marumbi, Jandaia. Rodovia do Milho. Muito investimento em recuperação asfáltica das rodovias do Vale do Ivaí no governo Requião.
Nas eleições de 2014, Requião perdeu as eleições para o reeleito Beto Richa do PSDB. O deputado estadual Artagão Júnior, que se mantém no PMDB de Requião e tem votado junto com o governo do Beto do PSDB, tem argumentos de sobra para convencer o governador a investir na recuperação das rodovias do Vale do Ivaí. Não tem como dar errado. E as obras que o Beto Richa do PSDB autorizou, deu ordem de serviço para as empreiteiras iniciarem antes da campanha eleitoral de 2014 e que no ano seguinte foram interrompidas por falta de dinheiro, por falta de responsabilidade fiscal, por falta de vergonha na cara. Obras prometidas e iniciadas em todo o Paraná e abandonadas. Em Ivaiporã, tem a Rodovia Municipal Nicolau Koltun. As placas ostentam o valor de 1 milhão e 50 mil reais. As obras chegaram até o Rio Pindaúva e pararam. Ao menos este recape, depois da irresponsabilidade de 2006, quando fizeram uma capinha de asfalto sobre a pedra irregular, obra que consumiu outro milhão de reais e não durou dois anos. Em 2008 já estava todo esburacado. O primeiro asfalto da estrada do Jacutinga, já foi eleitoreiro, feito para durar até a eleição.
Que agora se consiga liberar esses recursos e que se faça algo de qualidade.
O Jacutinga merece.

14/02/2015

GASTO COM PUBLICIDADE OFICIAL na raiz da partidarização da mídia

13/02/2015
Sindijor PR: Nota de repúdio ao governador Beto Richa
Sindijor
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná condena publicamente o governador Beto Richa pela tentativa de persuasão dos veículos de comunicação do estado e de manipulação da opinião pública por meio da compra de espaços publicitários para responder ao intenso movimento grevista dos servidores estaduais.
Anúncios publicados em alguns impressos ocupando páginas inteiras representam também um contrassenso aos argumentos utilizados pelo governador Beto Richa que defende o "pacotaço" para reduzir gastos. De acordo com relatório do Tribunal de Contas, em 2013 o Governo do Paraná gastou R$ 240 milhões em propaganda, um salto de 668% neste tipo de serviço.
O sindicato entende que o serviço público é feito por trabalhadores e que a qualidade deste serviço está diretamente ligado às condições de vida dos servidores. Nesse sentido, o Sindijor reafirma seu repúdio às medidas que vêm sendo adotados pelo atual governador, apoia o movimento grevista e convoca a sociedade paranaense a se posicionar em defesa da saúde, da educação, da segurança e dos demais serviços públicos.


Parabéns ao Sindijor, sindicato autêntico, que para ser solidário com os servidores públicos do Paraná, denuncia a gastança de dinheiro público do tesouro estadual em propaganda nos meios de comunicação onde trabalham os jornalistas. Isso é olhar para além do umbigo. Isso é fazer jornalismo de forma consciente, consequente e com justiça no coração, inclusive dos líderes.

E é realmente muito injusto e vergonhoso o que tem acontecido com o Paraná.

1. Deixaram de pagar acertos de rescisões trabalhistas a milhares de professores contratados por processo seletivo simplificado; 2. Milhares de servidores públicos de escolas, universidades, hospitais, etc, descobriram em plenas férias, que não poderiam seguir o planejamento financeiro da família porque o governo do estado do Paraná estava em algum tipo de falência e não pagaria o terço das sagradas férias; 3. O Paraná é um dos estados que mais cresce em arrecadação e que mais recebeu recursos federais e deixa de pagar despesas elementares da administração pública; 4. O governo do PSDB no Paraná também seguiu a máxima do "choque de gestão", que os tucanos e seus papagaios de pirata na mídia apresentam como uma superioridade tucana na arte de governar; 5. O governador Carlos Alberto Richa mantém uma imensa maioria na Assembléia Legislativa, dentre outras coisas, porque oferece aos deputados estaduais cabides de empregos, que muitos preenchem para aumentar a renda da família e abrigar cabos eleitorais, inchando a máquina pública, inclusive nas regionais do interior; 6. Agora, depois das eleições, o povo paranaense descobre que aquela estorinha de que Gleisi e Requião estavam travando a liberação de empréstimos para o Paraná, era apenas uma reles justificativa do tipo cara-de-pau, de quem realmente já tinha quebrado as finanças do Estado e não tinha nem mesmo como comprovar os gastos mínimos em saúde pública; 7. Para além da covardia de despejar dinheiro do povo nos meios de comunicação social nas bases dos deputados, da Rede Massa à Rádio Ubá, comprando o serviço de manipulação eleitoral com muito, muito, muito dinheiro dos cofres públicos, para tentar passar a impressão de que o povo é o baderneiro; 8. A crise nas nossas finanças públicas do Paraná, de não poder pagar salários a servidores, sendo que estamos pagando auxílio moradia de 15% sobre os salários de juízes e promotores públicos. Como o salário inicial dos magistrados paranaenses era em julho de 2014 R$21,7 mil, o bolsa-aluguel dos meritíssimos senhores da justiça iniciou-se com um mínimo de R$3.255 mensais. Lembro-me da votação em fevereiro de 2014 na Assembléia Legislativa. O relator do Projeto de Lei era Alexandre Curi, o jovem deputado estadual que comanda dezenas de deputados estaduais cheios de inquéritos e ações de improbidades nas comarcas ou mesmo no Tribunal de Justiça. Bateram continência com chapéu alheio.Agradaram juízes, promotores, desembargadores no Tribunal de Justiça e no Tribunbal Regional Eleitoral.  Criaram uma despesa anual de aproximadamente R$60 milhões com o dinheiro do povo parananese; 9. Um ano depois, esses deputados estaduais se prestam ao papelão de encontrarem-se no Chapéu Pensador, embarcarem num Caveirão da Polícia Militar, desembarcar sob escolta de Batalhão de Choque, sob a liderança do patético Secretário de (in)Segurança Pública Fernando Francischini, cortaram a grade para entrarem no pátio da ALEP, borraram-se quando viram a multidão de pais e mães de família atravessarem o cordão policial, lambe-botas que são do governador playboy desonesto e irresponsável que arrebentou com o patrimônio do povo paranaense, imploraram para que o "tratoraço" de assalto aos R$8bilhões da Paranaprevidência fosse retirado de pauta. 10. Esses deputados estaduais, alguns filhinhos de papai e netinhos das velhas dinastias da política paranaense, Richa, Requião, Dias, Matos Leão, Amaral, Camargo, Francischini, assaltam o Estado com interesses comezinhos: empregos para parentes e cabos eleitorais, tirar fotografia na distribuição de ambulâncias e viaturas de polícia. Uma vergonha a representação do povo paranaense na Assembléia Legislativa. 11. É claro que há excessões: basta ver dentre os deputados estaduais quais os que já questionavam o Governo Beto Richa no mandato anterior e quais que só agora pegaram no megafone para estar do lado da multidão. 12. Bem, tudo bem. Precisamos da maioria criando consciência e não deixando se enganar pelos meios de comunicação. Parabéns aos professores e trabalhadores em educação que puxaram o movimento, mas parabéns a todos que se somaram, todos os servidores públicos, estudantes que prestaram sua solidariedade numa postagem.

05/02/2013

Dilma lança Programa Terra Forte com os "Sem Terrinhas"

O Paraná, de um jeito ou de outro é referencial para a agricultura do Brasil. Num só dia, a Presidenta Dilma e o Governador Beto Richa, em tom de armistício, visitaram pela manhã o santuário do agronegócio, o Show Rural da Coopavel e pela tarde um assentamento de reforma agrária em Arapongas. Enquanto Beto Richa anunciou R$ 270 mi para o agronegócio em Cascavel, Dilma anunciou R$ 300 mi para a agroindustrialização da reforma agrária e da agricultura familiar em Arapongas. Arapongas, reforma agrária Dilma mostrou-se muito carismática, em meio a presença de aproximadamente 6 mil pessoas no assentamento Dorcelina Follador em Arapongas. Quebrou o protocolo da segurança presidencial, tirou fotos com os “Sem Terrinhas” e conversou com populares. Dilma inaugurou um laticínio da Copran – Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa, que processará 90 mil litros dia de leite captado em 14 assentamentos de reforma agrária do norte e noroeste do Paraná. Dilma aproveitou a inauguração para anunciar o Programa Terra Forte com R$ 300 mi para a agroindustrialização dos produtos da reforma agrária para todo o Brasil. Nilton Bezerra Guedes, superintendente do Incra no Paraná, não escondia a satisfação de saber que “o modelo de reforma agrária buscado pela presidenta Dilma, foi encontrado em Arapongas! O modelo é de um Incra organizado e eficiente como alcançamos com a dedicação de nossos servidores, de busca de parcerias com outros órgãos públicos para a cooperação de esforços e acima de tudo, de parceria com os assentados, suas associações, cooperativas e com os movimentos sociais.” Cascavel, agronegócio Pela manhã, a presidenta Dilma anunciára que o governo vai disponibilizar a quantidade de recursos que os produtores necessitarem para arcar com despesas de custeio e de investimento. “O que gastarem, nós cobrimos”, afirmou. “Tanto o plano agrícola e pecuário de 2013/2014 quanto o plano agrícola da agricultura familiar terão, e este ano os anunciaremos até maio, mais recursos do que esse ano”, afirmou durante abertura da feira agrícola Show Rural. Na safra passada, o governo federal disponibilizou R$ 18 bilhões para os agricultores familiares financiarem operações de custeio e investimento do Pronaf, o Plano Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Para a agricultura empresarial, o volume foi de R$ 115 bilhões. O governador Beto Richa anunciou a liberação de R$ 270 milhões do BRDE para o agronegócio paranaense. São R$ 150 milhões para novos financiamentos e R$ 120 milhões para ampliações das cooperativas Frimesa e C. Vale. Pequenos municípios, equipamentos Ainda em Cascavel, Dilma entregou 29 retroescavadeiras para municípios pequenos municípios do sudoeste paranaense. O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC incluiu pela primeira vez uma ação do governo federal voltada para estradas rurais de pequenos municípios. “90% dos municípios no Brasil são menores que 50 mil habitantes. Para todos esses prefeitos nós entregaremos uma retroescavadeira e uma motoniveladora. Todos”, disse provocando aplausos. “Vamos completar também com um caminhão caçamba.” O velho discurso sobre a necessidade de se adequar estradas vicinais, parece que começa a ter algo de concreto.